terça-feira, 27 de julho de 2010

MARATONA DO RIO


No último dia 18/07 ocorreu a Maratona Internacional do Rio de Janeiro. Ocorreram também, mais duas provas dentro do mesmo circuito: uma Meia Maratona e a Family Run (6km), ou seja tinha pra todos os gostos!!! Assim, foram quase 18mil pessoas inscritas. Tive a felicidade de ter alguns alunos e atletas correndo as provas: na Meia Maratona - Priscila Paiva, Ligia Maria, Marcello Velloso e na Maratona - João, que mais uma vez baixou seu tempo e agora é um maratonista sub 4hs!!!

Parabéns à todos e ano que vem tem mais...

domingo, 25 de julho de 2010

CONTE AÍ: 1, 2, 3X CONTADOR!!!


Com o título já garantido depois do contra-relógio do sábado, o espanhol Alberto Contador pedalou neste domingo para a consagração na avenida Champs-Elysées, em Paris, e subiu ao pódio para receber o título de campeão do Tour de France 2010, tornando-se agora tricampeão da mais tradicional prova do ciclismo mundial. Contador não venceu nenhum estágio do Tour este ano.

"As três vitórias são diferentes. A primeira, em 2007, teve algo de especial, pois era minha primeira vez. No ano passado o contexto era outro e difícil. Neste ano eu tive momentos difíceis, mas eu pude contar com um time forte. Percebo que a cada ano eu ganho experiência e sei administrar melhor a equipe na corrida" declarou o campeão.

O jovem atleta de Luxemburgo, Andy Schleck, 25 anos, ficou com o título de vice-campeão e atleta jovem revelação da disputa, subindo ao pódio para receber sua camisa branca. Schleck ficou apenas 39 segundos de Contador, uma das menores diferenças na história do Tour, e desde o começo não facilitou a vida do espanhol, ficando algumas vezes na liderança geral. A desvantagem de Schleck foi no contra-relógio. Mas Schleck termina este tour como grande promessa. Em 2009 também conquistou o segundo lugar, mas com 4min11s de diferença para Contador.

Se a vitória de Contador já era certa, restava saber quem seria o campeão da última etapa e subir no histórico palco com o Arco do Triunfo atrás. E pelo segundo ano consecutivo o britânico Mark Cavendish mostrou-se imbatível no sprint final, e conquistou sua quinta vitória apenas nesta edição do Tour. Apesar do feito, na somatória de pontos das 20 etapas, a camisa verde ficou com o italiano Alessandro Petacchi.

O terceiro colocado no pódio geral do Tour de France foi o russo Denis Menchov (Rabobank), 2min01s atrás de Contador. O francês Anthony Chateau conquistou a camisa branca de bolas vermelhas de líder das montanhas. E Lance Armstrong subiu ao pódio do Tour de France pela última vez em sua carreira, desta vez para receber o troféu de melhor equipe na disputa. O capitão da RadioShack subiu ao pódio junto com todos os seus companheiros.

VELOCIDADE: UMA HABILIDADE QUE TODO TRIATLETA DEVE APRENDER


A sabedoria convencional e as práticas de treinamento têm criado um vazio entre o os técnicos de esportes de resistência e os esportes altamente especializados tecnicamente, como basquete e futebol. Seriam estes esportes tão diferentes em suas demandas e, como tal, devem ter o treinamento tão diferente?

Em esportes de resistência, parece quase uma pedra fundamental que qualquer programa de treinamento deva se iniciar com a construção de uma base, visando gastar todo o tempo de treinamento disponível em treinos leves para construir capacidade aeróbica. Esta prática tem criado ainda uma paranóia e um medo de sessões de treino e intervalos de velocidade.

Muitos atletas de resistência só começam a trabalhar sua velocidade logo antes de suas principais competições, normalmente oito semanas antes. Essa é uma fase de velocidade muito curta e é durante esse período que as lesões normalmente ocorrem.O treinamento de velocidade em si não é o culpado aqui. O fato de que esses atletas não tenham desenvolvido as habilidades necessárias para ir mais rápido é a causa de tais lesões.

Atletas focados na melhoria da sua velocidade apenas no final de dois meses antes de uma competição alvo estão forçando seu corpo em uma nova habilidade, exatamente no momento em que eles estão cansados e sob pressão: uma receita para o baixo desempenho e o desastre.

A velocidade é uma habilidade essencial para o desempenho de um triatleta – nós precisamos de desenvolvê-la no início de nosso programa de treinamento. Vamos tomar como exemplo o basquetebol: eles não começam programas de treinamento com o desenvolvimento da habilidade para garantir que eles possam durar durante todo o tempo do jogo. Em vez disso, começam a construir as habilidades para o sucesso: os atletas aprendem a arremessar, como mover-se na quadra e como passar em velocidade. Essencialmente, não vale a pena estar em ótima forma aeróbica e ficar correndo por duas horas ao redor da quadra como uma galinha sem cabeça se você não consegue passar, bloquear e marcar com um percentual elevado de precisão e efetividade.

O mesmo vale para o triathlon. Nós podemos treinar para estar em plena forma aeróbica, por isso não temos nenhum problema com a distância das competições. Mas, sem desenvolver as nossas habilidades para ir mais rápido por meio do treinamento de velocidade, nossa capacidade de desempenho estará limitada.

Quando eu menciono o trabalho de velocidade, isso assusta a maioria dos atletas, que imaginam-se levando seus corpos a seus limites. Não é o caso aqui e essa não é a maneira adequada de ensinar uma nova habilidade a seu corpo. Vamos primeiro definir o que é uma habilidade e como aprendemos uma nova habilidade, depois vamos tratar do trabalho de velocidade puro como uma área totalmente diferente do treinamento que eu gosto de chamar “hiper-definição”.

O que é uma habilidade?
Uma habilidade é simplesmente outra palavra para um padrão motor de nosso organismo. Este é um padrão de movimentos musculares controlados pelo cérebro para produzir um movimento específico. Por exemplo, se queremos correr no ritmo de 4 minutos por quilômetro, precisamos treinar a esta velocidade para desenvolver esse padrão motor. Criar uma habilidade requer praticar uma ação, repetidamente, por períodos curtos (até 60 segundos). Dessa forma, trata-se de nossa memória corporal de curto prazo. Assim, ao longo do tempo, ela será transferida para a memória de longo prazo (até 5 meses) – em outras palavras, se tornará automática, uma habilidade que não se precisa pensar sobre para realizar.

Grandes atletas em todos os esportes executam os movimentos mais complexos do esporte com facilidade. Parece que eles não estão pensando, mas simplesmente fazendo. Isso é possível porque as habilidades de visualização são tão arraigadas que eles podem se desligar o processo de pensamento e apenas realizar o que desejam. Todos nós somos capazes de fazer isso com um programa de treinamento bem planejado.

O processo de desenvolvimento de uma habilidade
Desenvolver uma habilidade é um processo demorado. Não é algo que podemos concluir do dia para noite. Quanto mais tempo passamos desenvolvendo, mais forte e mais eficiente será nosso conjunto de habilidades. Sem dúvida, nós podemos treinar para a velocidade em um período de oito semanas, como vários estudos têm demonstrado. Mas, como eu mencionei acima, essa abordagem vem com um risco muito elevado de lesões e a habilidade não permanece muito definido em nossa memória de longo prazo. Em outras palavras, temos velocidade, mas não temos a eficiência na velocidade.

O verdadeiro fator de desempenho nos esportes de resistência é essa eficiência. Quando pudermos desenvolver a velocidade desejada, usando o mínimo de energia possível para fazê-lo, então podemos nos aproximar de nosso potencial de desempenho máximo.

Vejamos um exemplo disto. Se quisermos executar um 10 km rápido depois de descer da bicicleta, temos que treinar para desenvolver a habilidade de correr rápido depois do pedal. Se nosso objetivo for, por exemplo, correr os 10 km em 40 minutos em uma prova de triathlon olímpico, isso significa que queremos desenvolver nosso corpo para correr no ritmo de 4min/km. Portanto, precisamos considerar como nós adicionamos algo em nossa memória motora de curto prazo: é preciso executar os movimentos várias vezes em intervalos curtos e devemos dar o tempo necessário para que o cérebro possa se restaurar e se recuperar antes de repetirmos novamente.

Intervalos de 200m de corrida são ótimos para isso. Podemos definir uma sessão de 8 km dividido em, digamos, 40×200m com intervalos de descanso de 30 segundos. Os 200s são realizados em ritmo de corrida, ou seja, 48 segundos. Isso está dentro do limite de 60 segundos para o desenvolvimento da memória a curto prazo.

TOTAL DE CORRIDA = 51 minutos, não incluindo o aquecimento e esfriamento. Se nós pedirmos ao atleta para usar um monitor de freqüência cardíaca, seria de se esperar uma freqüência cardíaca média semelhante a um atleta que correu um treino contínuo, com nível de intensidade fácil a moderado, de 51 minutos de corrida.

RESULTADO = trabalhamos no desenvolvimento de habilidades específicas de competição e conseguimos condicionamento aeróbico semelhante a uma corrida fácil de 50 minutos. Isso se deve à constante redefinição de padrões neurais e processos catabólicos. Por isso, será mais rápido a recuperação do atleta do que seria em uma corrida fácil de duração similar. O principal ponto que muitos treinadores de esportes de resistência não percebem é que o desenvolvimento de habilidades específicas também desenvolve o condicionamento aeróbico.

Se você executar uma seção 40×200m (8km) no seu ritmo de 10km, você pode considerar uma sessão de velocidade, mas você não produzirá a fadiga e a dor de uma corrida de 8km no mesmo ritmo. Esta não é uma sessão exigente, mas uma sessão de desenvolvimento de habilidades. Repita este procedimento com freqüência suficiente e você se tornará muito eficiente na manutenção do ritmo de 4min/km, até o ponto que a corrida neste ritmo será automática. Ao seguir este procedimento, também fazemos um uso muito mais eficiente de nosso tempo.

Há uma outra forma de treino de velocidade que é realizado no ritmo de corrida acima e envolve o desenvolvimento de habilidades. Eu costumo chamar esse tipo de treino de hiper-definição de habilidades.

Hiper-definição (hiper-aprendizado)
Este fenômeno é usado freqüentemente no mundo dos negócios por digitadores visando aumentar sua precisão. Digamos que um datilógrafo queira digitar 100 palavras por minuto com 100% de precisão. Para fazê-lo, ele vai praticar digitação de 120 palavras por minuto. Isso vai trazer mais erros, mas quando ele abaixar sua digitação de volta para 100 palavras por minuto, sentirá que 100 é um ritmo lento. Isso significa que ele tem uma percepção de ter mais tempo e, por consequência, sua precisão aumenta, já não se sente apressado e fora do controle da situação.

No âmbito do esporte, podemos aplica a hiper-definição em todas as habilidades. O processo de hiper-definição nos permite atingir um desempenho desejado mais facilmente, pois simplesmente aumenta a nossa sensação de controle. Ao executar um treino em ritmo acima do ritmo de competição, nós ensinamos a nossos organismos a executar mais rápido do que eles precisam. Quando chegamos a correr em ritmo de competição, nossa percepção será de tempo extra e facilidade. A partir daí, correr em ritmo de prova se torna um processo muito mais controlado e não nos sentimos tão apressados e estressados, os processos de pensamento são mais descontraídos e, como resultado, a sensação de estar na zona de conforto é reforçada.

Conclusão
Ao se concentrar no desenvolvimento da habilidade, e não base aeróbica, nós racionalizamos nosso treinamento e ainda obtemos os benefícios aeróbios da mesma forma. A única diferença aparece no dia da competição, quando temos as habilidades necessárias profundamente fixadas em nossa memória de longo prazo. Assim, nós podemos simplesmente desligar o pensamento e fazer o que sabemos fazer. Se adicionarmos algumas seções de hiper-definição em nossa planilha, aumentamos as chances de alcançar o desempenho no limite de nossa capacidade, como fazem os atletas profissionais.

Alun Woody
ironguides coach, Reino Unido e Hungria
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terça-feira, 20 de julho de 2010

NUTRIÇÃO PARA ATLETAS - PARTE 2



Na primeira parte deste artigo, o técnico da ironguides Alun Woody discutiu como sua alimentação pode influenciar sua recuperação e desempenho nos treinos de triathlon. Agora ele mostra como aumentar a produção de HGH combinando a alimentação e os exercícios corretos.

O corpo também produz HGH em resposta a atividades anaeróbias de alta intensidade, como sprints, tiros curtos e musculação. Para gerar a resposta hormonal adequada, essas atividades precisam ser executadas perto da intensidade máxima do atleta, onde se produz muito ácido lático. Vamos olhar para esse processo mais de perto para ver como estimular a produção natural de HGH do seu corpo e como a alimentação também desempenha um papel fundamental aqui.


Um sprint em intensidade máxima de até 40 segundos recrutará um grande volume de fibras musculares, gerando uma grande acumulo de ácido lático nos músculos. O resultado é um ótimo treino, pois trabalhamos com muitas fibras musculares, além de impulsionar a produção de hormônios que atuarão na recuperação do exercício. É fácil saber se você está fazendo esse tipo de exercício corretamente: basta ver se está fazendo muitas caretas nos últimos 10 segundos dos intervalos. Outra indicação é que você sentirá um sono repentino entre 60 e 90 minutos após esse tipo de exercício, a medida que os níveis de HGH sobem.

Treinos como esses trazem também riscos inerentes, assim a atividade escolhida deve sempre considerar o histórico esportivo e de lesões do atleta. Por exemplo, se você possui lesões crônicas no Calcanhar de Aquiles, não faça os sprints na pista, mas na bike ou na piscina.


Além de aumentar a liberação de HGH, a musculação gera vários benefícios para atletas de alta resistência no que se refere ao desenvolvimento da força muscular. Contudo, vários triatetas acabam perdendo esses benefícios por passar tempo demais na academia. Para ter mais liberação de HGH e ganhos de força da musculação, nós precisamos realizar exercícios com cargas pesadas em movimentos que recrutem grandes grupos musculares e os músculos essenciais (abdominais, dorsais e glúteos).


Exemplos desses exercícios são:

> agachamentos

> levantamento terra

> elevações com barra


Há algumas regras de ouro que devem ser seguidas na musculação e nos sprints para conseguir todos os benefícios do treinamento. É importante saber que não vamos além da tolerância ao lactato, nós simplesmente produzimos um acumulo de lactato nos músculos. O jeito correto de fazer isso é com intervalos em intensidade, mas curtos, e com grande tempo de recuperação entre os intervalos. Dessa forma, o corpo estará recuperado para a próxima série de pesos ou para o próximo sprint. Alguns exemplos de treinos que se mostraram mais efetivos:

> Sprint: 6 a 8 vezes de 40 segundos em intensidade máxima, com 3 minutos de recuperação.

> Musculação: 5 séries de 5 levantamentos no peso mais pesado que o atleta consegua mantendo a postura correta.

A duração total do treino precisa ser curta, no máximo 40 minutos após o início do trabalho de intensidade. Se fizermos mais do que isso acabamos sobrecarregando nosso corpo, o que gera a produção de cortisol, hormônio que inibe o HGH que estamos procurando. Na musculação, eu sugiro um máximo de 3 exercícios em um treino.

Agora vamos ver o papel da alimentação aqui. O mesmo princípio que se aplica ao sono, se aplica aqui: qualquer insulina que circula na corrente sanguínea inibe a produção de HGH. Isso significa que ir para academia ou para a pista após uma refeição rica em carboidratos, ou ingerir alimentos ricos em carboidratos após esses treinos, reduzirá a efetividade dos eu exercício. Da mesma forma, beber um Gatorade após esses treinos será contraprodutivo: guarde suas bebidas energéticas para depois dos seus treinos de resistência.

Ir para a academia após comer uma refeição baseada em proteínas será a melhor opção para obter o máximo benefício dos seus treinos de alta intensidade. Você chegará em casa com HGH fluindo em suas veias.

Alguns atletas relataram que tiveram melhores noites de sono após sessões de treinamento de alta intensidade no final da tarde e á noite e quando a refeição após o exercício foi rica em proteínas e gorduras ou até mesmo quando dormiram em jejum.

Na ironguides nós programamos essas sessões nos cronogramas dos atletas e aconselhamos nossos clientes no que se refere a seções específicas de treinamento para otimizar o treinamento e a recuperação e para fornecer a melhor saúde e performance.

Alun Woody
ironguides coach, Reino Unido e Hungria
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CHRISSIE, AONDE VOCÊ VAI PARAR???


O fenômeno britânico Chrisse Wellington escreveu mais uma página na história do triathlon, estabelecendo a melhor marca de uma mulher em Ironmans da história. A atleta cravou 8h19′13″ na Challenge Roth, na Alemanha, um tempo que poucos homens conseguiram ma história. Chrissie ainda ficou em 7º geral, incluindo os marmanjos. De quebra ela bateu o recorde do pedal e da corrida da prova!

No masculino, o dinamarquês Rasmus Henning fez a quinta melhor marca da história: 7h52′36″. O atleta revelação da Alemanha,tido como o sucessor de Normann Stadler, Sebastian Kienle também conseguiu baixar das 8 horas e ainda bateu o recorde do pedal da prova com incríveis 4hs 14min.

Fonte: Mundo TRI

sábado, 17 de julho de 2010

FAST GOMEZ!!!


Em um aprova muito equilibrada e de altíssimo nível, o espanhol Javier Gomez venceu a etapa de Hamburgo da Dextro Energy Triathlon ITU World Championship. Foi a 4ª etapa da série e a melhor participação de Gomez este ano. O campeão mundial de 2008 começou 2010 com uma lesão no quadril, mas mostrou que voltou á sua melhor forma batendo o atleta da casa e campeão olímpico Jan Frodeno com incríveis 29′17″ nos 10km da etapa de corrida.

“Eu sabia que Jan era o homem a ser batido nesta prova”, disse Gomez após a competição. “Ele mostrou que está com ótima forma durante todo o ano e eu sabia que ele teria um pouco mais de motivação por correr em frente ao público alemão. Jan foi muito valente hoje, mas é muito bom estar novamente no primeiro lugar.”

Fonte: MundoTri

quinta-feira, 15 de julho de 2010

NUTRIÇÃO PARA ATLETAS - PARTE 1


Nós sempre escutamos que após os treinos é necessário consumir carboidratos, bastante carboidratos. Claro que entendemos a importância de reabastecer os músculos após o exercício para possibilitar uma recuperação efetiva e maximizar o desempenho nos próximos treinos. Mas, reabastecer os músculos é o caminho ideal para a recuperação efetiva?

Embora seja verdade que você precise dos músculos abastecidos para realizar sua próxima seção de treinamento, isso só garante que você tenha energia suficiente para completar o treino. Isso não significa que você está se recuperando e se adaptando da melhor forma possível ao estímulo que acabou de ser submetido no treinamento, o que é exatamente o que procuramos, enquanto atletas, para melhorar nosso desempenho.

Então surge a dúvida: como otimizar a recuperação e a adaptação ao treinamento?

1. Produção Hormonal

O corpo humano é controlado por hormônios. Nossa força, humor, disposição, níveis de energia, crescimento, adaptação ao treinamento, entre outras coisas, são controladas pelos hormônios. Então, para obter o melhor resultado em nossos treinos, precisamos entender como otimizar a produção de hormônios após os treinamentos.

O principal hormônio que precisamos observar para melhorar nosso desempenho é o Hormônio do Crescimento (HGH). Hoje em dia, esse é um hormônio bem conhecido na mídia, mas pelas razões erradas. Ele se tornou uma das drogas favoritas para os adeptos do doping porque tem um enorme efeito sobre a recuperação e, consequentemente, sobre o quão forte o atleta pode treinar. Contudo, é possível melhorar nossa produção natural desse hormônio sem métodos ilegais, melhorando nossa recuperação e desempenho nos treinos.

2. A produção de HGH

Para melhorarmos nossa produção natural de HGH, precisamos observar os períodos nos quais nosso corpo libera esse hormônio. Isso acontece nas seguintes situações:

> nas primeiras horas de sono
> após exercícios de alta e máxima intensidade ou exercícios com pesos
> em jejum

Vamos observar primeiro o HGH que é produzido quando dormimos. Esse é o motivo pelo qual muitos atletas profissionais tiram uma soneca durante o dia e pelo qual os bebês passam boa parte do dia dormindo, já que precisam crescer rapidamente. Para a maioria dos atletas amadores, que deve ser o seu caso, infelizmente isso não é possível. Assim, precisamos maximizar a produção do HGH quando dormimos à noite. É aí que entra a nutrição do atleta.

3. Insulina e HGH não são bons amigos

Insulina e HGH são os dois principais hormônios que controlam o metabolismo. Aí que entra a alimentação: a insulina funciona quando estamos alimentados, o HGH funciona quando estamos em jejum. Ambos os hormônios são regulados para cima e para baixo de acordo com a quantidade de glicose na corrente sanguínea. Quanto mais carboidrato nós ingerimos (digerido e transformado em glicose), mais insulina é liberada no organismo para retirar a glicose da corrente sanguínea.

A chave para a produção do HGH está na baixa ingestão de carboidratos. Nós só podemos produzir HGH quando toda a insulina se vai, o que é um problema para atletas cujas dietas possuem alta quantidade de carboidrato. Se você comer uma refeição com muito carboidrato à noite, após uma seção de treinos, você dormirá com níveis elevados de insulina no sangue. O resultado é que você perde o período ideal para produção de HGH, já que a produção desse hormônio é inibida pela presença de insulina.

4. Mudando a alimentação

E como mudamos nossos hábitos alimentares noturnos para garantir a máxima produção de HGH durante o sono?

Simples, queremos cortar os carboidratos de nossas refeições noturnas. Para conseguirmos fazer isso precisamos garantir que estamos bem abastecidos para as seções de treinos noturnas. Nós precisamos consumir carboidratos durante esses treinos somente se forem longos. Logo depois do exercício, devemos consumir um lanche pequeno e rico em carboidratos, que será nosso estoque de carboidratos para o restante da noite. Nossa refeição principal à noite deve consistir em proteínas e gorduras, combinadas com saladas e vegetais. É importante garantir que você ingira a quantidade suficiente de calorias nessa refeição. Lembre-se que vegetais são alimentos de baixa caloria, então as necessidades de proteína e gordura são ALTAS! Castanhas são uma ótima fonte de gorduras e calorias com pouco carboidrato

Seguindo essas recomendações seus níveis de insulina devem ficar consideravelmente mais baixos ou quase inexistentes quando for dormir à noite. Desse modo, ao adormecer, mais HGH será liberado em sua corrente sanguínea, o que ajudará na recuperação dos treinos e ainda melhorará sua qualidade de vida nos seguintes aspectos:

> qualidade do sono
> desenvolvimento do tecido muscular
> queima de gordura

A outra forma de aumentar a produção de HGH é com exercícios intensos, o que discutiremos na segunda parte deste artigo.

Alun Woody
ironguides coach, Reino Unido e Hungria
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sábado, 3 de julho de 2010

E COMEÇA MAIS UM TOUR DE FRANCE, FAÇAM SUAS APOSTAS!!!


Fabian Cancellara, da equipe Saxo Bank, ganhou o prólogo do Tour de France 2010 em Rotterdam, completando os 8,9 km em um tempo de 10:00:49

Tony Martin, alemão da HTC-Columbia, foi o segundo mais rápido do dia, terminou com um tempo de 10:10. O britânico David Millar (Garmin-Transitions) foi o terceiro, dez segundos atrás.

Lance Armstrong (Radio Shack) mostrou que está em plena forma para o Tour, ficando com o quarto tempo de 10:22.

Principal rival e vencedor do Tour 2009, Alberto Contador (Astana) foi o sexto com 10:27.

Cancellara vai vestir a camisa amarela durante o próximo estágio de 223,5 quilômetros amnhã.

Assistam ao vídeo no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=R-pXycnqm_4

quinta-feira, 1 de julho de 2010

PILATES PARA TRIATLETAS


Muitos técnicos vem acrescentando o Pilates na rotina de treinos de seus atletas, das mais variadas modalidades e agora vem ganhando mais adeptos no circuito de triatletismo, onde aumenta a performance atlética, melhora a técnica e previne lesões.

Um dos benefícios do Pilates é reeducar o corpo para usar os músculos de forma mais eficiente e assim poupar energia.

Triatletas treinam muitas horas por semana, para cada modalidade: correr, nadar e pedalar. Se não usarem os músculos adequadamente, uma pequena fadiga inicial pode se transformar em algo maior.

Wes Hobson, ex-triatleta profissional e agora treinador, relata uma série de vantagens da utilização do Pilates, devido ao trabalho de fortalecimento do core. “Para muitos triatletas, a melhora do desempenho de corrida é uma questão de trabalho de fortalecimento do core, núcleo de estabilização”, diz ele. E acrescenta: “Eu sempre experimento e incorporo o Pilates nesse tipo de treinamento. Eu faço sessões privadas, duas vezes por semana e vejo enormes benefícios para este tipo de formação”.

Outros triatletas do circuito internacional, como Emma Snowsill, Matt Reed, Chris Legh, Craig Alexander e Amanda Lovato, são fãs do Pilates nesse treinamento, creditando ao método, a melhora da flexibilidade e consequente desempenho. Craig Alexander salienta a melhora impressionante na postura durante as provas, como benefício do Pilates: “Se você olhar para os atletas que lideram a corrida, eles são os poucos cuja postura não é de sofrimento até o final da corrida, pois têm força suficiente no core para sustentar seu organismo, mesmo em um completo estado de fadiga”.

Você não precisa ser um triatleta profissional para incorporar o Pilates em sua rotina. Seja qual for o seu ritmo por milha ou por cem na piscina, os benefícios do Pilates são infalíveis.

Mais força através do trabalho de estabilização do core: Uma das áreas mais esquecidas no treinamento de triatletas e que com o pilates ganha atenção especial é o núcleo, o core. Existem várias camadas de músculos abdominais, os quais são alvos dos exercícios de Pilates. Os músculos abdominais “retos” tem papel primordial na flexão da coluna. A próxima camada, os abdominais obliques, ajudam a rotacionar a coluna e na estabilização espinhal. A mais importante, a camada mais profunda, pertencem aos abdominais tranversos, que ajudam a sustentar a coluna vertebral e a pelve. Eles envolvem seu tronco como um espartilho e trabalham em conjunto com os músculos de seu assoalho pélvico para fornecer estabilidade à pelve e à coluna vertebral. Os exercícios de Pilates estão focados no fortalecimento de todas essas camadas, no intuito de dar maior força global através do seu núcleo.

Os músculos das nádegas são também muito importante na estabilização da pelve, especialmente para a corrida e a bicicleta. Existem vários músculos nas nádegas, com papéis diferentes. Os músculos maiores são os músculos máximos, responsáveis pela propulsão em marcha e na bicicleta. O músculo médio trabalhar para estabilizar a pelve e as pernas enquanto corremos e pedalamos.

Usando o corpo inteiro, o núcleo gera a força principal desde a arrancada da corrida, o impulso nos pedais até o movimento de “puxar a água”. Grande parte da energia do corpo para tanto, provém desta área. Ao transferir essa energia do núcleo para as extremidades, o atleta ganha mais força ao longo do curso. Muitos dos problemas da técnica de triatletismo podem ser melhoradas através do desenvolvimento mais uniforme do corpo, através da prática do Pilates.



fonte: http://www.fitnessdivablog.com